Por Fátima dos Santos
A Liturgia da Palavra – momento em que o próprio Deus nos dirige a sua “palavra-ação” – chega ao seu ponto alto quando o presidente da assembleia ou o diácono proclama o Evangelho.
Toda a comunidade se encontra de pé e com este gesto quer demonstrar a sua disponibilidade ao que o Senhor vai lhe dizer. Como sabemos, ficamos de pé somente para a terceira leitura, na verdade, a primeira de todas elas e também a única precedida por aclamção.
A fé nasce e se alimenta da Palavra de Deus. A Carta aos Hebreus o afirma explicitamente, dizendo que Deus, tendo falado aos antigos, pelos profetas, hoje nos fala pelo seu Filho.
Tomamos conhecimento dos desígnios de Deus através dos escritos dos sábios e dos profetas que são proclamados na primeira leitura. Sentimo-nos unidos e animados pela fé dos Apóstolos, ouvindo os seus ensinamentos na segunda leitura, mas quem fala no Evangelho é o próprio Jesus Cristo. Por isto, a proclamação da terceira leitura começa assim: EVANGELHO DE JESUS CRISTO...
A mensagem do Evangelho é sempre a mesma: o anúncio da salvação, não importando se é apresentada por Mateus, Marcos, Lucas ou João. O Evangelho é o próprio Jesus Cristo, pois somente Ele é a Boa-nova de salvação que o Pai propõe aos homens de todos os tempos.
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